quinta-feira, novembro 23, 2006

Os que me conhecem, criticam-me pelo fato de que sou viciada em refrigerante cola light. E não é pra menos. Segurem-se: costumo consumir 2 litros por dia - copos e copos cheios de gelo, que me acompanham no computador, diariamente. A situação chegou a tal ponto, que quando saio, costumo levar comigo uma garrafinha pequena (250 ml). A verdade é que quando não bebo refrigerante, sinto-me mal, com acidez e enjôo. Dizem que tudo é psicológico. Sei lá. Mas, se for acreditar em e-mails que rolam pela Net, demonstrando os malefícios da bebida, ao fazerem uma endoscopia, vão encontrar vários buracos negros. Mas não vivo sem eles e até já aprontei quando era pequena.

Eu tinha cerca de quatro para cinco anos e já freqüentava uma escolinha. Na hora do recreio, lembro-me que sentávamos em uma mesa comprida. Um belo dia, naturalmente, vou até o bolso da calça do meu pai e tiro uma nota de valor alto (
nos dias de hoje, uns R$ 100,00) e levo pra escolinha. Tento pagar o refrigerante com ela e a professora - deve ter achado um absurdo - comunicou aos meus pais. Claramente me vem à memória a imagem de minha mãe, vestindo-me para dormir com aqueles pijamas que se usavam antigamente, de flanela e abotoados na cintura, e ensinando-me (ou brigando mesmo) que aquilo não se fazia, como se deve proceder com uma criança quando ela está errada.

Mais crescidinha, meus lanches prediletos para acompanhar uma revistinha (provavelmente Luluzinha e Bolinha) eram uma garrafinha pequena de Coca-Cola com um suspiro grande, comprados no armazém da esquina da Rua Farme de Amoedo, em Ipanema. Que saudades daquele tempo...


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