sexta-feira, outubro 24, 2008

NOVA CANÇÃO DO FLUMINENSE

Usando a trilha do "Trenzinho Caipira", de Heitor Villa-Lobos.

Vai Fluminense!

Vai meu Tricolor!

Veste esta camisa

com luta, com garra, orgulho e amor.

Vai Fluminense!

Tricolor é meu coração.

Vai que a gente vai junto

Buscar a vitória com raça e paixão!

Vai Fluminense!

Minha alegria é você.

Toca a bola pra frente

Levanta a galera, nós vamos vencer!

Fluzão! Fluzão!


 Edu Lobo - Trenzinho do caipira

sábado, outubro 18, 2008

LINDENBERG E ELOÁ

Confesso que estou muito abatida com a tragédia de Santo André. Tenho acompanhado pela tv, direto, as entrevistas e lido comentários no Globo. Fico indignada de ver como as pessoas acusam outras facilmente, sem saber a verdade dos fatos.

Agora, volto à minha infância, nos anos 1960. Meu pai, poucos dias antes de falecer, me alertou que me daria a maior surra do mundo se me pegasse com o namorado no cinema. E eu tinha 14 anos. Hoje em dia, meninas de 12 anos namoram rapazes de 19.

Acredito em milagres. Espero que ocorra um com a jovem Eloa e ela consiga sair dessa.

quinta-feira, outubro 09, 2008

FOBIAS

Estava lendo artigo sobre as mais estranhas fobias das pessoas. Eu tenho as minhas. Talvez nem sejam fobias, mas me causam sensações negativas (horror, asco, etc.).

- gesso cirúrgico + baratas: não consigo encostar em gessos, apesar de ter sido engessada duas vezes. Não deixava o gesso encostar em meu corpo de jeito algum.

Lembranças da infância: quando o cavalo em que meu pai cavalgava caiu em cima dele, quebrando-lhe a perna em dois lugares, ficou engessado por algum tempo e tinha coceiras. Coçava-se com aquela mãozinha de plástico ou agulhas de crochê. Se não me engano, uma barata foi achada dentro do gesso.

- faixa de gaze de crepe: fujo desse tipo de gaze. Mas é somente esse. Ao tocá-la, sinto uma terrível aflição. Não toco de jeito nenhum.

- poço de elevador: não olho para poços de elevador e seus cabos e mecanismos.

Quando em pequena, tinha verdadeiro horror de andar em elevadores. Lembro-me de quando tinha que ir no prédio onde minha tia morava, na Praia de Botafogo, e era obrigada a subir no elevador. Evitava de entrar sozinha. As primas encarnavam, naturalmente.

- cachorros - focinho e base da pata: não gosto que me toquem...não pego de jeito nenhum. Mas gosto de passar a mão em seu pelo.

quarta-feira, outubro 01, 2008

BUENOS AIRES QUERIDO...

Esse tema me levou a 1972, quando ainda era solteira (22 anos), magrinha, chefe de lobinhos (Baloo), e realizei meu maior sonho: conhecer os Estados Unidos, no caso, a Disneyworld, na Flórida.

Viajar ao exterior era o que eu mais queria na vida. Aproveitei que a Maria Octavia (chefe da alcatéia e, futuramente, minha madrinha de casamento) organizou um grupo de crianças (9 - entre lobinhos e suas irmãs, também bandeirantes) e entrei nele. Na época trabalhava, mas acho que minha mãe me ajudou a pagar. Foi bom e não foi, pois fui com um grupo animado, mas praticamente acabei como ajudante da Maria Octavia (que foi de graça, mesmo não sendo guia) e cuidei das crianças. Não poderia ser diferente, pois devia muito a ela.

Meu irmão também iria, mas pegou uma pneumonia e não pôde ir.

Na época, a Stella Barros era o must em agência de viagens que fazia excursões a Disney. Mas deixou muito a desejar.

Na véspera da viagem, recebemos o aviso: o roteiro teria que ser mudado. Não mais seria Rio-Flórida. Iríamos passar o final de semana em Buenos Aires, com tudo grátis. Em compensação, perderíamos um dia de Florida. Por um lado foi bom, pois conheceríamos Buenos Aires. Mas, por outro, foi ruim. Além de perdemos alguns passeios na Flórida, tivemos que levar roupas de frio, pois era inverno na Argentina (9º em julho).

Enfim, tudo era festa pra mim, estava eufórica. Viajamos para Buenos Aires pela antiga TAP. Serviço magnífico, aeromoças muito simpáticas. Para os Estados Unidos, pela Braniff. Ambas companhias já deram adeus ao mercado.

Buenos Aires é uma cidade bonita. As mulheres, muito bem vestidas, com seus casacos de pele. Os homens, lindos de morrer.

Fizemos um tour em ônibus de turismo. Conhecemos Lhamas, fizemos algumas compras e almoçamos em restaurantes, tipo churrascaria, com direito a show.


Mas nem tudo foi um sonho. Alguns pesadelos nos aguardavam. Ficamos no hotel do aeroporto, onde me recordo, a cama tinha um colchão em que afundávamos, devido a uma depressão. Horrível. Chegamos no aeroporto de Ezeiza, para embarcarmos para os States, e fomos avisados que o avião estava lotado. Afe... Não me lembro como, mas conseguimos embarcar.

Nos Estados Unidos, correu tudo bem, com exceção de alguns fatos desagradáveis:

- a Stella Barros não dispôs guia especializado pra gente;

- uma das meninas que estava no grupo quis ficar na piscina, enquanto fazíamos compras. Resultado: quando voltamos ao hotel, ela estava no hospital costurando a cabeça, pois havia levado uma "latada" de refrigerante de outro participante da excursão, quando levantava de um mergulho. O pior de tudo é que os pais (ou avós) dela ligavam diariamente do Brasil, para ter notícias dos filhos/netos. Decidimos, por bem, não contar nada, a fim de evitar que eles voassem pros States. A sorte que não foi um corte grande. Mais foi um susto enorme.

- quando estávamos saindo de uma atração da Disney, numa rampa enorme, lotada de visitantes, eu dei uma das sacolas, cheias de coisas que eu havia comprado, pra uma das meninas me ajudar a carregar e me esqueci completamente. Entrei em desespero, achando que havia deixado em algum lugar. Resolvi voltar, andando contra um fluxo de pessoas que estava descendo a rampa até encontrar a menina e me lembrar que estava com ela.

As fotos, aqui postadas, não estão lá essas coisas pois, além de serem muito antigas, foram tiradas com máquinas comuns.

O bom é relembrar desses meninos, que hoje já devem estar casados, pai de filhos, com família formada.