sábado, junho 26, 2010

BOLO DE ANIVERSÁRIO

Descobri entre os meus guardados.  Não sei exatamente a qual aniversário se refere.  Provavelmente o bolo dos meus 6, 7, 8 ou 9 anos (1956-1959).


Aliás, meus pais sempre capricharam em meus aniversários, talvez por ser filha única e por 8 anos. E desde quando eu morava na R. Silva Pinto.  Era uma casa alugada, baixa, mas com um quintal excelente para se fazer festa.  Lembro-me dos convidados, sentados cadeiras, colocadas ao ar-livre, contornando a área que ficava ao lado da casa; do barril de chopp que o meu pai contratava.  Muito legal.  Naquela época não havia tiroteios.  Era bem mais tranquilo.




domingo, junho 20, 2010

MÚSICA DE CHICO BUARQUE PARA CIRO MONTEIRO

Precioso achado no site WWW.CANALFLUMINENSE.COM.BR:

"Quando uma das filhas de Buarque nasceu, o sambista Ciro Monteiro, flamenguista, mandou uma vestimenta do Flamengo para o bebê. E a resposta de Chico foi em forma de música."




Ilmo Sr. Ciro Monteiro ou Receita Pra Virar Casaca de Neném



Amigo Ciro
Muito te admiro
O meu chapéu te tiro
Muito humildemente
Minha petiz
Agradece a camisa
Que lhe deste à guisa
De gentil presente
Mas caro nego
Um pano rubro-negro
É presente de grego
Não de um bom irmão
Nós separados
Nas arquibancadas
Temos sido tão chegados
Na desolação

Amigo velho
Amei o teu conselho
Amei o teu vermelho
Que é de tanto ardor
Mas quis o verde
Que te quero verde
É bom pra quem vai ter
De ser bom sofredor
Pintei de branco o teu preto
Ficando completo
O jogo da cor
Virei-lhe o listrado do peito
E nasceu desse jeito
Uma outra tricolor


sábado, junho 19, 2010

PESO

Karakoles... praticamente, França e Inglaterra não vão passar da primeira fase da Copa.

Após muitos anos, baixei dos 99 k. Fazendo uma dieta muito sem-vergonha.

Rinite alérgica atacando brabo. Meu trabalho de tricô contribuindo muito para isso.

Esperançosa de que o Inverno este ano seja mais rigoroso. O Outono está maravilhoso. Estou como o diabo gosta.

Pensando, seriamente, em não ir, amanhã, ao churrasco do vôlei na praia. Perderia os jogos da Copa, na parte da manhã.

Preciso, rapidamente, aprender a dizer NÃO. Do contrário, vou me dar muito mal.

terça-feira, junho 15, 2010

MULHERES E BANHEIROS

Desconheço autoria, mas é muito engraçada.

Declaração de uma Mulher!

"Para que as mulheres riam e os homens entendam,

porque elas demoram tanto no Banheiro! "

"O grande segredo de todas as mulheres com relação aos banheiros é que quando pequenas, quem as levava ao banheiro era sua mãe. Ela ensinava a limpar o assento com papel higiênico e cuidadosamente colocava tiras de papel no perímetro do vaso e instruía:

"Nunca, nunca sente em um banheiro público."

E, em seguida, mostrava "a posição", que consiste em se equilibrar sobre o vaso numa posição de sentar sem que, no entanto, o corpo não entre em contato com o vaso.

"A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, superimportante e necessária, e irá nos acompanhar por toda a vida. No entanto, ainda hoje, em nossa vida adulta, "a posição" é dolorosamente difícil de manter quando a bexiga está estourando.

Quando você TEM que ir ao banheiro público, você encontra uma fila de mulheres, que faz você pensar que o Bradd Pitt deve estar lá dentro. Você se resigna e espera, sorrindo para as outras mulheres, que também estão com braços e pernas cruzados na posição oficial de "estou me mijando".

Finalmente chega a sua vez. Isso, se não entrar a típica mamãe com a menina que não pode mais se segurar. Você, então, verifica cada cubículo por baixo da porta para ver se há pernas. Todos estão ocupados. Finalmente, um se abre e você se lança em sua direção quase puxando a pessoa que está saindo. Você entra e percebe que o trinco não funciona (nunca funciona); não importa... você pendura a bolsa no gancho que há na porta e se não há gancho (quase nunca há gancho), você inspeciona a área... o chão está cheio de líquidos não identificados e você não se atreve a deixar a bolsa ali. Então, você a pendura no pescoço enquanto observa como ela balança sob o seu corpo, sem contar que você é quase decapitada pela alça porque a bolsa está cheia de bugigangas que você foi enfiando lá dentro, a maioria das quais você não usa, mas que você guarda porque nunca se sabe...

Mas, voltando à porta... Como não tinha trinco, a única opção é segurá-la com uma mão, enquanto, com a outra, abaixa a calcinha com um puxão e se coloca "na posição". Alívio....... AAhhhhhh.....finalmente... Aí é quando os teus músculos começam a tremer... Porque você está suspensa no ar, com as pernas flexionadas e a calcinha cortando a circulação das pernas, o braço fazendo força contra a porta e uma bolsa de 5 kg pendurada no pescoço. Você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o assento nem de cobrir o vaso com papel higiênico. No fundo, você acredita que nada vai acontecer, mas a voz de tua mãe ecoa na tua cabeça "jamais sente em um banheiro público!!!" e, assim, você mantém "a posição" com o tremor nas pernas...
E, por um erro de cálculo na distância, um jato finíssimo salpica na tua própria bunda e molha até tuas meias! Por sorte, não molha os sapatos. Adotar "a posição" requer grande concentração. Para tirar essa desgraça da cabeça, você procura o rolo de papel higiênico, maaassss, puuuuta que o pariuuuu!... O rolo está vazio...! (sempre)

Então você pede aos céus para que, nos 5kg de bugigangas que você carrega na bolsa, haja pelo menos um miserável lenço de papel. Mas, para procurar na bolsa, você tem que soltar a porta. Você pensa por um momento, mas não há opção...

E, assim que você solta a porta, alguém a empurra e você tem que freiá-la com um movimento rápido e brusco enquanto grita OCUPAAADOOOO!!!
Aí, você considera que todas as mulheres esperando lá fora ouviram o recado e você pode soltar a porta sem medo, pois ninguém tentará abri-la novamente (nisto, as mulheres, nos respeitamos muito) e você pode procurar seu lenço sem angústia. Você gostaria de usar todos, mas quão valiosos são em casos similares e você guarda um, por via das dúvidas. Você então começa a contar os segundos que faltam para você sair dali, suando porque você está vestindo o casaco já que não há gancho na porta ou cabide para pendurá-lo...

É incrível o calor que faz nesses lugares tão pequenos e nessa posição de força, que parece que as coxas e panturrilhas vão explodir. Sem falar da porrada que você levou da porta, a dor na nuca pela alça da bolsa, o suor que corre da testa, as pernas salpicadas...

A lembrança de sua mãe, que estaria morrendo de vergonha se a visse assim, porque sua bunda nunca tocou o vaso de um banheiro público, porque, francamente, "você não sabe que doenças você pode pegar ali" ... você está exausta. Ao ficar de pé você não sente mais as pernas. Você acomoda a roupa rapidíssimo e tira a alça da bolsa por cima da cabeça!
Você, então, vai à pia lavar as mãos. Está tudo cheio de água, então você não pode soltar a bolsa nem por um segundo. Você a pendura em um ombro, e não sabendo como funciona a torneira automática, você a toca até que consegue fazer sair um filete de água fresca e estende a mão em busca de sabão. Você se lava na posição de corcunda de notre dame para não deixar a bolsa escorregar para baixo do filete de água... O secador, você nem usa. É um traste inútil, então você seca as mãos na roupa porque nem pensar usar o último lenço de papel que sobrou na bolsa para isso.

Você então sai. Sorte se um pedaço de papel higiênico não tiver grudado no sapato e você sair arrastando-o, ou pior, a saia levantada, presa na meia-calça, que você teve que levantar à velocidade da luz e te deixou com a bunda à mostra!

Nesse momento, você vê o seu carinha que entrou e saiu do banheiro masculino e ainda teve tempo de sobra para ler um livro enquanto esperava por você. "Por que você demorou tanto?", pergunta o idiota. Você se limita a responder "A fila estava enorme".

E esta é a razão porque as mulheres vão ao banheiro em grupo. Por solidariedade, já que uma segura a sua bolsa e o casaco, a outra segura a porta e assim fica muito mais simples e rápido já que você só tem que se concentrar em manter "a posição" e a dignidade.

Obrigada a todas as amigas que já me acompanharam ao banheiro. "

A COPA DAS VUVUZELAS

Estamos em plena Copa do Mundo, na primeira rodada. Se continuar assim, será um fracasso total: jogos insossos, sem emoção, com poucos gols. Conclusão: minhas apostas no bolão do vôlei foram pro espaço.

Insuportável o barulho das cornetas sul-africanas - as vuvuzelas. Parecem até uma colmeia de abelhas voando em nossos ouvidos. E olha que no estádio deve ser muito pior.

Gosto de ver a beleza masculina dos jogadores estrangeiros, já que os nossos, com exceção do Kaká, não são bonitos. Alguns são mesmo belos homens.

Já houve 2 frangos, sendo que um, quem levou, foi o goleiro da Inglaterra. Aliás, uma bela espécime da raça humana. Segundo notícia que eu li, está meio na fossa, já que terminou um relacionamento com uma bela modelo canadense. Mas acho que foi mesmo a tal da bola que criaram para a copa.

Hoje, o Brasil inicia sua caminhada ao HEXA... Todavia, não me sinto tão excitada como nas outras copas. Já tive mais empolgação. Acho até que estou com saudades do Campeonato Brasileiro (bem mais legal), principalmente, graças ao desempenho do meu Fluminense até agora.

Gustavo está nos surpreendendo. Ele acompanha os jogos com atenção, vibra com palmas quando chego pra ele e grito BRASIL. Uma gracinha!!! Ahh... e não é só futebol não. Nos jogos de vôlei e corridas de Fórmula 1, ele também se manifesta e olha atentamente a imagem da tv.

sexta-feira, junho 04, 2010

VERBENA


Eu tinha uma amiga no Colégio Pedro II, cujo nome era VERBENA. Ela era muito engraçadinha, simpática, com seus cabelos e franja bem lisos e negros. Sei lá... se eu tivesse uma filha, acho que colocaria o nome dela de Verbena. Poucos conhecem esta flor.

terça-feira, junho 01, 2010

TIA MARGARIDA

Descansou no último dia 26. Enterrou dia 27.

Como única representante da família proprietária do túmulo, fui convocada a presenciar a exumação do corpo enterrado por último: minha mãe. Cada exumação - R$ 105,00. Acabamos por exumar, também, a tia Marilda, que vem a ser mãe da minha prima, Márcia.

Fiquei horrorizada com o fato de que os coveiros trabalham sem luvas e entram nos túmulos, completamente desprotegidos. Uuuugh.... que nojo!!!

O sapato que uso para enterros teve seu solado totalmente despedaçado, justamente durante o enterro, o que me impediu de acompanhar o corpo até a sepultura.

PORTUGUÊS

Dei uma dentro no twitter ao dar uma dica ao FAKE PASQUALE:

RT @guiza @Fake_Pasquale não seria "estou intimando-A para..."? | Sim, intimando-a. Bem observado. É isso.