terça-feira, junho 21, 2011

CHAMOU-ME A ATENÇÃO EM NEW YORK

Relaciono, abaixo, alguns detalhes que me chamaram a atenção enquanto estive na cidade de Nova Iorque:


- devido ao clima, minhas cutículas ficaram super-ressecadas, devido ao ar-condicionado e clima seco da cidade;
- a maioria dos transeuntes levam consigo uma garrafa de água e bebem seu conteúdo, aos poucos;
- acho que todo novaiorquino tem um celular e o usam nas ruas, para falar e navegar;  além disso, "jorram" capas para celulares em muitas lojinhas.  Os afro-americanos, então, gostam dos mais extravagantes;
- janelas dos edifícios todas fechadas, provavelmente devido ao clima frio no período do inverno, o que provoca um certo ar de tristeza na cidade;
- imensa a quantidade de estrangeiros, principalmente originários da América Central e do Sul, que trabalham na cidade, no setor de limpeza;  já em táxis, muitos indianos, paquistaneses, etc;
- trovoadas são ouvidas mais fortemente, como se estivessem mais perto, do que no Brasil;
- sirenes de ambulâncias e bombeiros mais estridentes do que no Brasil;
- os quarteirões são enormes, equivalendo, cada um, a dois dos nossos;

segunda-feira, junho 20, 2011

SONHO REALIZADO

Realizei um antigo sonho:  conhecer New York.  Fui no dia 4 de junho e voltei no dia 15.  Não saiu tudo como havia planejado por longos meses.  Mas o saldo foi positivo.  Fui com muitos dólares na carteira e voltei somente com $ 1.  Acompanhem pelo diário de viagem, abaixo:  

Consegui chegar em N.Y. ontem, lá pelas 5h00 da manhã.  


Vim numa executiva da AA, a preço especial, com direito a todas as mordomias possíveis.  Inclusive, entrei e saí do avião em caderia de rodas.... kkkkkkkk

Minha rinite me atacou na semana anterior à viagem e acabou virando um resfriado daqueles:  espirros e coriza a mais não poder.

Antes da viagem fiz, pela internet, uma declaração de valores à Receita Federal, já que era obrigada por levar mais de 10 mil reais.  A instrução deles era que eu entregasse no aeroporto, antes de partir.  Fiz tudo certinho.  Só que ninguém sabia onde era o local a ser entregue a tal da declaração.  Rodei pelos 3 andares à procura da repartição. Inclusive achei uma sala, mas estava fechada.  Meus pés doiam demais, já que não estava de sandália ortopédica, a única que aguenta meu peso.

Já havia decidido ir curtir a sala VIP a que tinha direito.  Logo depois de passar minha bagagem pelo raios-X, vem um senhor da Infraero me perguntar se ele poderia me ajudar, se eu estava querendo uma cadeira de rodas.  Agradeci, meio que constragida, mas recusei, já que achei que dava pra aguentar.  Mesmo assim, quase beijei o homem em agradecimento, por ele me ajudar a carregar a mochila e a maleta.  Consegui tudo dele, o que lhe valeu uma boa gorjeta:  descobriu onde era a dita sala e me levou até lá.  Infelizmente ainda não estava sentada na cadeira de rodas, porque andamos quase todo o percurso novamente.  E fomos lá a toa, já que uma parte do dinheiro que eu levava era em cartão de débito e não entrava nesse cômputo, segundo a receita.  No meio do caminho, após subir alguns lances de escada (não rolante), quando eu já quase não me aguentava em pé, falei pra ele que tinha me arrependido de não haver aceito o oferecimento da cadeira.  Na mesma hora ele me arranjou uma e foi a salvação da minha lavoura.  Furei todas as filas possíveis e fui deixada na porta do avião.  

Vergonha eu tive, pois todos me olhavam, tentando descobrir qual o meu problema físico.  Aliás, só a face demonstrava, pois eu estava completamente congestionada.

Além disso tudo, ainda pediu que uma cadeira me esperasse na saída do vôo, em Nova Iorque, onde, também, furei várias filas, sendo levada até o táxi.

Quando cheguei em Manhattan, estava bem frio.  Mas era um frio seco, gostoso.  Permitiram, no hotel, que eu fizesse o tal do "early-check in" (que começava às 15h00, mas ainda eram 7/8 horas) e pude conhecer meu quarto e me trocar.  Deram-me um quarto razoável, mas em andar baixo (301), cuja vista dá pros fundos, onde so vejo uma imensa obra de escavamento.

Decidi sair de blusa decotada para ir comprar logo minha câmera e meu computador. Meu hotel fica perto do Madison Square Garden, na rua 31, e as lojas em que eu iria comprar os artigos ficavam na 23 e no Ground Zero ( que é o local onde ficavam as torres gêmeas).

Aceitando a orientação do rapaz da recepção, fui a pé até a 23, munida de uma pequena mala com rodinhas (só 2), já que o corpo não aguentaria uma mochila pesada.  

O frio tava que tava, pois o vento aumentava a sensação de uma temperatura mais baixa. E eu de calça comprida, mas com blusa decotada.  Comecei a ficar com medo de piorar meu estado gripal e entrei na primeira loja em que vi roupas.  Era uma loja de média para pequena, tipo Rua da Alfândega, tão cheia de coisas, que mal se podia andar.  Acabei vendo uma promoção de 3 camisetas, bem grades, por U$ 6,00 e vesti uma por cima da blusa.

Andei, andei e quando cheguei na Best Buy, fechada, só abrindo uma hora depois.  Bem, o jeito era pegar o metrô e ir até o Ground Zero.  Com o mapa das linhas, mandei ver.  Cheguei perto de onde queria mas, mesmo assim, ainda andei uns 4 quarteirões.

A fome e sede bateram e vi uma loja de sucos naturais.  É nessa que eu vou.  Depois de pedir um tropical de manga (manga + água de coco), achei que precisava de mais açúcar e descobri que eles não colocavam açúçar no suco... Afe...

Consegui descobrir a tal da rua PARK ROW e a loja J&R.  São várias lojas numeradas de 1 a 10, onde cada uma vende um tipo de artigo.  Maravilha.  Como eu já tinha definido tudo que queria foi fácil, precisei entrar somente em 3 lojas.  Peguei um táxi, já que lá também é perigoso andar com sacolas daquela loja no metrô, pois chama muita atenção.

A verdade é que estou tresnoitada (é assim que escreve - interrogação já que não ahcei onde é o ponto de interrogação no teclado novo).  Mesmo com calmantes, antialérgicos, não consegui dormir mais de 3 horas.

A máquina Nikon D7000 que comprei é maravilhosa.  Mas acho que vou ter que fazer curso pra mexer nela antes de fotografar alguma coisa.  Só pra colocar as malditas lentes levei um tempão.  Mesmo assim, acho que valeu a pena.  

Visitei a loja Jack's Store, que fica em frente ao hotel.  É uma loja de 1,99 (aqui é 0,99), mas não achei lá essas coisas não.  

Bem.  Fico por aqui, comentando que já estou com saudades do Brasil.  Dificuldade com o linguajar, cansaço, tosse seca, nariz escorrendo me tiraram a vontade de badalar.  

Hoje vou tentar descansar mais durante o dia, pois amanhã, às 8h30, o carro que vai me levar ao Woodbury Outlet vai passar pra me pegar e só volto no final do dia.


Problemas com o novo programa de e-mail do computador novo que não está deixando sair as mensagens.
Anna Eliza

O segundo dia poderia ter começado melhor.  Infelizmente perdi um primo querido, por parte de pai, mais jovem que eu, e muito provavelmente esteio da mãe, que ainda vive. 
Contudo, a vida continua e o tempo passa também pra gente.  Assim, sou da opinião de que temos que aproveitar sempre o dia de hoje, pois não sabemos o que nos espera.
Pensei que fosse dormir um pouco melhor, de tão cansada que eu estava.  Nem saí pra jantar.  Fui na lojinha da frente e comprei algo pra não dormir de estômago vazio.  Tomei meu ALPRAZOLAM + o remédio pra alergia e empacotei às 10 horas... Mas logo às 2 horas já estava desempacotada.

Descobri que, atravessando o tal restaurante, sairia numa outra rua, onde pude ver a sigla de uma loja - JCPENNEY - um magazine bastante conhecido.  Fica dentro de um shopping - Manhattan Mall.  Bom pra revisitar.  E começou a minha peregrinação por sutiãs e leggins pro meu tamanho.  Experimentei uns ''trocentos'' sutiãs até chegar a um que se adaptasse tanto no bojo, quanto nas costas - um problemão.  Saí com umzinho e branco... afe... as mulheres sabem como é ruim essa cor.

No JCPENNEY me indicaram a Macy's.  E lá fui eu andando e olhando vitrines.  Aí vi a tal da loja onde vendem artigos esportivos e comprei as bolas de vôlei de praia, que meu grupo do vôlei havia me encomendando... realmente, pagar U$ 19,99 + a tal da taxa de 8,375%  está bem em conta.  Em NY, pra quem não sabe, paga-se um imposto sobre tudo, menos roupas e sapatos, senão me engano.  Como as bolas estavam cheias, pedi pra vendedora esvaziar.  Ela fingiu que não entendeu e passou o serviço pra caixa, que não gostou muito, naturalmente, e não fez força pra esconder.

O terrível nisso tudo é a força que a gente tem que fazer para entender e se fazer entender, já que não domino o Inglês falado e ainda sou obrigada a entender milhares de indianos, paquistaneses, africanos que falam tudo enrolado.  Eles estão em toda parte. 

Finalmente, conheci a famosa MACY'S, paraíso das mulheres.  Passei só pra procurar um perfume encomendado por uma amiga (não tinha) e acabei comprando os famosos pincéis da MAC.
Muito cansada (não parece, mas a mochila que levo tá muito pesada - muito provavelmente por causa do imenso dossiê que fiz sobre a cidade e coloquei numa pasta com divisórias plásticas), decidi pegar um táxi até aquela loja de eletrônicos que havia ido ontem, a  J&R.  O vendedor havia me convencido a levar uma bolsa pra máquina muito pequena.  Acho que aceitei na hora porque estava ''embriagada'' com a simpatia dele.  Confiram com a foto. 

Cheguei à conclusão de que, de corrida de táxi em corrida de táxi,  estou enriquecendo os motoristas novaiorquinos.  Você paga a corrida e tem que dar gorjeta.  Mas 15% eu acho muito e dou uns 3 dólares só... e olhe lá - espero que com isto nenhum se enfureça comigo.

Tenho deixado a tv ligada nos principais canais de notícias, pra acostumar o ouvido, mas não aguento mais o noticiário sobre um político republicano casado, que andou enviando fotos sensuais pelo facebook, ou algo parecido, depois negou em entrevista na tv e agora teve que se desmentir publicamente.  É o ti-ti-ti do momento na tv.   Achei muito engraçada uma mãozinha que a apresentadora usa para indicar os políticos escandalosos e fotografei.

Enquanto escrevo este e-mail, toca o telefone e ouço uma voz em Português... como é bom ouvir alguém e entender tudo que esse alguém tá falando.  Era o rapaz que eu contratei para me levar até o Woodbury Outlet.  Queria confirmar que a van passará aqui às 8h30. 

Assim, amanhã à noite, se sobreviver à andança por 200 lojas do Outlet, terei muito a contar pra vocês.

Ontem, 8h30, partimos pro tão esperado Outlet.  Já havia conseguido dormir um pouquinho mais, porém madruguei novamente: 4 da matina.   É bom porque assim me distraio neste maravilhoso notebook.  É um SONY VAIO, de 16’’, mas bem pesadinho por causa do processador Intel 7.  Uma maravilha mesmo.  Parece um foguete perto do meu antigo.
Ontem, com o falecimento do primo Maurício, nem contei o mico que paguei durante o café da manhã que é servido numa sala especial do hotel.  Vi que havia waffles sendo feito por um senhor todo vestido de branco e me dirigi a ele, pedindo que me servisse um.  Pouco depois, me apercebi que era um hóspede do hotel, provavelmente um hindu, vestido com uma túnica comprida e uma calça branca, que fazia o seu próprio waffle (agora já sei falar:  uaffle).  Morri de vergonha.  Foto do equipamento anexa.  É muito interessante.  Numa máquina, você recolhe a massa em um copo como se fosse um líquido.  Demora pra sair.  Leva esse líquido pra outra máquina onde fará o waffle.  Aguarda uma sineta e vira o aparelho em que botou a massa, abre e tenta tirar com aquelas peças pretas em silicone.
 Éramos em 5 + o motorista, todos brasileiros.  Osmar, um simpático e falante motorista brasileiro, lá no Outlet marca ponto de encontro, dizendo que passaria ao meio-dia e às 14 horas para que nos ‘’aliviássemos’’ das sacolas e às 5, em ponto, iria partir.  Recomendo, então, a empresa NOGUEIRA TOURS para o transporte para WOODBURY PREMIUM OUTLET.  Preço:  $ 60,00 + $ 5 de gorjeta (opcional).

O percurso para lá é muito legal e leva quase 1 hora.  Estrada boa e bastante arborizada. 

Outlet seria um tipo de Feira da Providência, com a diferença de que na feira são barracas, e lá são lojas bem espaçosas.  São umas 200.  Mas como o tempo é pouco, já que chegamos às 10h00, e meu corpo anda cheio de artrose, poucas lojas visitei.

Meu interesse principal era comprar uma boa mala e lá fui direto para a loja da SANSONITE.   De mala (enorme, com 4 rodas, mas muito leve) em punho, lá fui eu entrar na loja da GUESS.  Gente... é uma perdição.  Na verdade, a primeira impressão era de que eram todas falsificadas.  Mas, na verdade, elas têm um estilo próprio, com muitos enfeites e variados tipos de couro (ou plástico).  O preço é inacreditável  (todos na faixa de $ 50 dólares.  Olha que eu nem pensava em comprar bolsa, mas não resisti.  Foram 4 maravilhosas...  Cada uma mais divina do que a outra.  Pena que eu estava tão cansada que nem me animei a fotografar, já que tinha que ficar segurando uma pequena pasta e a mala.  Além das bolsas, carteiras, relógios, os óculos escuros são belíssimos.  O primeiro que a vendedora me fez experimentar caiu como uma luva.  Nem vi os outros.  O  relógio é de botar inveja em qualquer mulher.

Havia um grupo de simpáticos casais maduros, gaúchos, mas que não entendiam nada de Inglês.  Fizeram uma confusão, já que não entregaram o coupon que dá direito a descontos, antes das mercadorias passarem pelo caixa.  Depois de fechada a conta lembraram que tinham desconto.  Foi uma confusão... o tempo passando, e eu tinha que deixar a sacolada toda com o motorista da van.  Já estava correndo pra porta, quando eles me chamam para interpretar o que a vendedora estava falando.  A fila do caixa se formando atrás deles.   Afe... que vexame. 

Nisso, já eram quase meio-dia e saio correndo, puxando a enorme mala, pro local de concentração.  Cheguei em cima da hora.  Não parece, mas isso me estressa demais.  Isto sem falar no calor incrível (tipo verão carioca ao meio-dia).  Muito engraçado ver estrangeiros andando por todo lado, bastante avermelhados.

Parei num quiosque e comi um cachorro quente, alemãozado:  acompanhamento de repolho e cebola feita num molho escuro.

As lojas de perfumes, outro paraíso.  Algumas encomendas eu consegui comprar lá.  Quanto às roupas, camisetas de malha e de madras, muito boas que eu comprei pro Gustavinho.  Tinha uma por $ 5.  Infelizmente, pra mim, não achei nenhum tamanho que me servisse.  

A verdade é que precisaria de mais uns 2 dias pra olhar todas as lojas.

Hoje assistirei ao primeiro show contratado:  THE JERSEY BOYS, conjunto vocal de 4 rapazes que relembrarão músicas da época do conjunto FOUR SEASONS.

A minha eterna preocupação aqui em New York é saber onde pegar o metrô de ida e de volta para esses lugares que tenho que ir, sem ter que andar muito pois já não estou aguentando.

Agora começa a fase de visitar locais turísticos, tipo museus, prédios altos.

Quanto à máquina fotográfica não estou conseguindo tirar muito proveito dela.  É tão complicada que terei que fazer um curso. 
 P.S. 1:  A gripe passou, mas a sensibilidade a tantos aparelhos de ar-condicionado me faz tossir muito, uma tosse seca. 
P.S. 2:  Não sei se já comentei.  Mas o quarto não tem frigobar.  Tem máquina de fazer café, copos e uma geleira.  Pra pegar o gelo tenho que ir ao 7º andar.


Muita coisa pra contar hoje, ao som do cd JERSEY BOYS, que comprei ontem à noite, no teatro que levou a peça.

Calor, muito calor, fez ontem.  Inclusive, houve até noticiário televisivo sobre o assunto, já que deve ter chegado quase a 40 graus.  Só que aqui tem pouca umidade e você não sua muito, mas o ar fica superabafado.

Logo cedo fui comprar o resto das coisas encomendadas por amigos, tudo lá por uptown, para que eu possa, hoje, finalmente, conhecer alguns pontos turísticos da cidade.

Tenho que confessar:  tá me dando uma agonia esse tal de sobe e desce escadas em NY que estou começando a odiar a cidade.  Não há lugar em que vc vá que não tem mais de um lance de escadas.  O metrô deles é um desses:  nem todos têm o tal do ELEVATOR.  Putz... meu corpo já não está aguentando.  Muitas vezes, mesmo subindo devagar, tenho que dar uma parada.  Ô louco!

Compras feitas - ufa - conselho meu:  evitem aceitar encomendas quando viajarem - comi um sanduíche e voltei logo pro hotel, pois o calor estava de matar.

Sempre que tenho que ir pra algum lugar, pergunto no lobby do hotel qual metrô pegar, direção, etc.  Eles informam e lá vou eu.  Só que a saída do metrô não é tão perto assim. 

Por exemplo: ontem, 19h00, toda arrumadinha, cheirosinha, pra assistir à peça dos JERSEY BOYS (conhecido como o conjunto THE FOUR SEASONS), peguei o metrô que iria para uptown (onde estive de manhã), desço na rua 50, ando até a rua 52 (quer dizer + 2 quadras), depois viro à esquerda e ando outras 3 quadras ou mais).  Finalmente, vejo o teatro.  Portas abertas para o salão de entrada, bilheteria interna, porém fechadas para o interior das salas.  Detalhe:  não havia refrigeração.  Muita gente se abanando e sentada nas ......... escadas.  Troquei minha confirmação de reserva pela internet pelo bilhete de entrada, que vou guardar como um troféu.  Êta teatrinho caro esse (e todos as outras peças idem):  tudo na faixa de 150 dólares.  Mas, gente, E M O C I O N A N T E a peça.  Conta a história de como o conjunto foi formado, através de diálogos, piadas e, por fim, as músicas.... Se vocês (da época de 50/60) ouvirem, vão se lembrar - SHERRY; CAN'T TAKE MY EYES OF YOU; YOU'RE THE APPLE OF MY EYE; BIG GIRLS DON'T CRY; MY EYES ADORE YOU, etc.

Frankie Valli era mesmo notável.  A voz dele era tão esquisita, engraçada, que custei a acostumar.  Os quatro atores principais, quando cantavam, faziam uma coreografia com os braços e o corpo fantástica, tudo muito certinho, coisa de conjuntos vocais antigos.  A afinação então, nem se fala.  São 4 vozes maravilhosas.  E perguntei aos meus vizinhos de cadeira se era assim mesmo - afirmaram  que sim.

A platéia, em muitos momentos, ria bastante das piadas (e a mamãe aqui, sem entender nada...kkkkk).  E delirava ao final de algumas músicas. Todos de pé, aplaudindo.  Realmente, me vi em alguns momentos toda arrepiada.  Bons tempos aqueles (anos 60).

Ponto negativo da noite:  fiquei no tal do Mezanino, fila G.  Até que deu pra ver bastante.  Mas o espaço entre as fileiras era mínimo.  Tive que ficar massageando meus joelhos, à noite toda, já que a dor tava me matando. (artrose danada, filha da mãe).

Quando me dirigi ao teatro, vi que havia um restaurante de frutos do mar.  Me deu uma vontade danada de comer camarão, mas cheia de medo de me cobrarem horrores.  Afinal, desde que cheguei, ainda não havia tido nenhuma refeição completa.  Resolvi entrar.  Não estava cheio.  Nos Estados Unidos eles sempre reservam mesa antes de ir ao restaurante.  Imediatamente o garçom, muito espantado, me mandou falar com a recepcionista.  Também eu não usei a porta principal, já que entrei no primeiro espaço aberto que vi entre a corda que rodeava algumas mesas externas e a parede.  Muito gentil, a recepcionista que cuida das reservas arranjou uma mesa pra mim.  Acho que o fato de uma mulher, na minha idade, estar sozinha não é muito comum por estas bandas.  A mesa que me deram é igual àquelas de filmes americanos em que tem uma bancada presa na parede e você se senta em um dos cantos num tipo de sofá.

Meu prato:  camarões à milanesa, molho tártaro e fritas... hummm... tava bom.... E não saiu muito caro:  32 dólares, já somada a gorjeta de 5 dólares .   Mas, pra variar, paguei o maior mico, já que sou muito estabanada.  Fui pegar o saleiro, que estava um pouco longe de mim, derrubei-o e derramou um pouco na mesa.  Passou um outro garçom,  não o que estava me servindo, viu o sal derramado, e deu aquela ''bronquinha básica'',  sorrindo, mas desmunhecando totalmente:  - você tá fazendo muita bagunça...  kkkkkkkkkkkkkk ... mas o cara era muito viado...  Pedi muitas desculpas, apesar da vontade louca de rir que eu estava.
Voltei de táxi, pois não iria enfrentar aquela maratona de quadras de ruas e escadas do metrô novamente, depois das 10 da noite.

Hoje vou enfrentar outra maratona:  andar da 31 até a 26 para lavar umas roupas.  É uma loucura o que cobram para lavar roupa no hotel.  Pra vocês terem uma ideia - 9 dólares para lavar pijamas.

Amanhã conto se deu ânimo pra visitar algum museu.

Juro que eu tentei.  Tentei visitar o Metropolitan, tentei ir à lavanderia.  Mas este calor infernal, somado às escadas de Nova Iorque, continuam me desestimulando. 

Sério, nunca, mas nunca na minha vida, andei tanto. Parece até castigo por não gostar de  andar.

Contudo, abro um porém:  tive a oportunidade de, numa dessas andanças, visitar a Catedral de St. Patrick.  Que coisa maravilhosa.  Tirei muitas fotos.  Mas como não manejo a máquina ainda direito, além de ser pesada, por isto não estão perfeitas.  Mas dá pra ter uma ideia.  Reparem nos detalhes das portas da catedral.  (mando as outras fotos em outro e-mail.) 

Havia muito turista, que só poderiam entrar com sacolas e mochilas a partir daquela mesa onde tem uma placa branca com um homem da segurança afro-americano, se fossem revistados.  Também, de um ponto mais perto do altar principal, não se poderia tirar foto, nem filmar.  

Observem as peças douradas, principalmente uma sobre a pia batismal.  

Quanto à PIETA, não sei se é a verdadeira. 

Tinha uma caixa dourada onde se pegava a água benta, também muito bonita.

Lojinha, onde se vende vários itens sobre religião católica, apesar de muito apertadinha, tava muito concorrida.   

Gostaria de ter filmado a missa que começou enquanto eu estava lá.  Mas ainda não sei qual botão é... vou ver se hoje aprendo.

Neste momento em que escrevo o e-mail, o tempo mudou.  Ouvi bastantes trovões e começou a chuver, como já se previa.  

Tirei foto das escadas do metrô, pra vocês verem quanta escada.  Aliás, até dentro da Igreja tinha uma escadinha pequena, mas tinha.  Reparem na imundície do metrô deles.

Continuei a procurar a tal loja TOMMY HILFIGER, pra poder comprar a bolsa que uma amiga pediu.  Achei a dita cuja, mas infelizmente não vendiam mais.  Tem algumas fotos do interior que, por sinal, é muito interessante.

Dali, encontrei uma loja que eu sabia que vendia roupas grandes - a CONWAY - que eles chamam de 3XL.  Não tinha lugar pra experimentar.  Peças muito baratas - de menos de 10 dólares, mas nem de tão bom gosto assim.  Agora podem imaginar uma loja grande, tipo rua da alfândega, cheia de roupas penduradas por tudo que é lado, sem ar condicionado (interrogação - estou sem o ponto de interrogação)

Coitados dos vendedores.  Aliás, um comentário aqui:  grande parte do comércio que tenho visto está sob o comando de pessoas orientais. 

Por acaso, passei na mesma rua em que comi o camarão e fotografei o restaurante.

Outras fotos de lojas e edifícios com portas belíssimas também vão aparecer.

O calor é tanto que tinha gente caída na calçada e cheguei na hora em que o socorro apareceu.  Realmente, eles são de uma eficiência tremenda.  Aliás, hoje ouvi muitas sirenes.  As ambulâncias têm o barulho diferente do nosso e fazem um escarcéu tremendo.

Entrei na Macy's mais um pouco e achei o casaco de chuva que eu queria.  Por $ 78, lindo de morrer.... 
Parei no café deles e comi um potinho de um macarrão com queijo, que eu acho que era uma sopinha, bem grossa e muito gostosa, que serviu como almoço.  Estou tentando não comer nada agora à noite, mas tô com medo de acordar mais tarde, com fome. 

Estou impressionada como as pessoas, enquanto andam, falam ao celular, outras com fone no ouvido, e muitas segurando um copo com algum líquido.

Turistas a mais não poder.  Hoje, um grupo enorme de havaianos estava fazendo o check-in no hotel.  Fiquei pensando aqui com os meus botões, como essa cidade ganha com impostos.  

Vou postar o resto das fotos.
Inté.  


Hoje saí decidida a ir ao endereço indicado pelo Cirque du Soleil, para a retirada do bilhete que me permitirá assistir o show de domingo que vem.  O edifício fica na 5a. Avenida.  Nisso, passo em frente a uma loja maravilhosa - SUPER RUNNERS SHOP -, própria pra corredores, onde vejo a minha CROC pendurada, que tanto queria comprar.  30 dólares, gente, 30 dólares num modelo de sapato de boneca.  Pena que não tinha cores muito discretas.  Comprei uma azul. Mas é uma maravilha para se andar.  E aí vi um  óculos da Nike, lindo de morrer.  Acabei comprando o óculos e mais  um tênis, já que eles têm formatos maiores para quem tem joanetes:  eles são mais largos justamente naquela parte do pé.  E nisto, lá se foi todo meu dinheiro.  Não posso comprar mais nada.

Como o endereço do prédio era perto do Rockfeller Center, decidi iniciar meu NEW YORK CITY PASS CARD, que me custou 80 dólares.  Ele me dá direito a algumas atrações e tenho que usá-lo durante 9 dias a partir do primeiro uso.  Como o Top of The Rock estava entre elas, resolvi ir até lá.  Foi uma maratona (pra variar, naturalmente).  O prédio é enorme, lindo, cheio de lojas.  

Consegui chegar lá pelas 11 horas. Depois da revista minuciosa, inclusive com raios x, subimos num elevador, cujo teto era transparente e passa uma espécie de filme.  A vista é mesmo maravilhosa, apesar da poluição local.
Passando por várias lojas do complexo Rockfeller, tirei algumas fotos.  Engraçado que nenhuma loja deixa tirar foto.  Mas esta estava com uma atração na porta, que parecia um disco voador a controle remoto.  

Numa outra, uma roda gigante construída com lego, eu acho... a Hallmark.  Você entra na loja e começa a ouvir umas gargalhadas.  Vai olhar e são animaizinhos de pelúcia rolando no chão de tanto rir.  Não resisti e comprei pro Gustavo.  Tenho certeza de que ele vai amar.

De lá, resolvi pegar um ônibus de turismo, com o teto aberto, como se fosse fazer o sightseen, pensando em chegar na parte sul da ilha, onde tem aquela loja J&R, já que meu irmão me pediu pra comprar mais uma coisa pra ele.  Achei que estivesse no conjunto de cupons, mas pra ganhar os tais 5 dólares de desconto tenho que procurar o escritório deles.  Assim é fácil, né. 

O guia foi muito delicado, me ajudou a subir no primeiro degrau do ônibus, que era muito alto (outro mico - cadê que eu conseguia, com as mãos cheias de sacolas, máquina pesando no pescoço que é uma desgraça, fora o peso da mochila nas costas!!!) Mas quase que o guia teve que dar aquele empurrãozinho legal na poupança da D. Anna aqui.

Aí, depois daquela trabalheira toda, o homem vem e me diz que vou ter que saltar no ponto seguinte e pegar um outro, já que aquele que eu peguei estava no fim do percurso.  Pequei o outro ônibus, só que quem era a guia era uma mulher muito nojenta, que me fez discutir com ela, e quase me fez perder a cabeça.  Ô mulher sebosa. 

Voltei pro hotel pra descansar e partir pro musical THE LYON KING.   Sinceramente, foi meio decepcionante. Dei boas e várias cochiladas.  Nota mil para os figurinos e cenários.  Os animais são pessoas vestidas com a imitação da  pele de cada um e sempre segurando alguma corda ou se apoiando em pernas de pau, para poder movimentar o animal, tudo bem estilizado.  Muito bacana.  Fazem um senhor visual.  A música é toda africana, e os atores são bastante afinados.  Só tinha uma conhecida.  O teatro estava lotadão.  Mesmo assim, imaginava algo diferente.

Times Square lotada, vi que seria difícil pegar um táxi, resolvi aceitar a imposição de um cara que tinha uma charrete-bicicleta.  Outra dificuldade pra subir num degrau alto.  Vim rapidinho, mas peguei muito vento.  20 dólares da 42 até a 31... bem caro.  Aliás tudo é caro pra gente.

Anexei algumas fotos e as outras mando por outros e-mails.


Hoje parti para conhecer o Metropolitan.  Segui a orientação que me deram, a partir da PEN STATION (estação grande e famosa dos trens e metrôs de Manhattan), que fica na rua do meu hotel, a umas 2 quadras.

O local é lindo, enorme e lotado de gente.  Por isto mesmo, com toda informação visual do local, pra achar o que vc quer é uma loucura.  

Já não levei a mochilona, mas levei uma bolsinha pochete, a mala da máquina de fotografar (já que estava ameaçando chuva) e o casacão (tipo anourak) que comprei na Macy's e tomei o primeiro metrô.  Após 3 estações, mudei para outro metrô.  Já na rua, fui me informar sobre o ônibus e o informante mostrou o ponto onde ficava.  Perguntei a ele quanto era, peguei o money e fiquei com ele na mão.  Na minha vez de entrar, o motorista disse que não poderia aceitar notas, só moedas.  Pediu que eu trocasse os 2 dólares com os outros passageiros.  Até eu entender tudo isso, levou algum tempo.  Aí percebi que estavam enfiando o cartão do metrô na máquina.  Ufa... salva pelo meu METRO CARD.  Sempre é bom ter um habilitado na bolsa... Já comprei e gastei 2 deles.  10 dólares cada.

Pedi ao motorista pra indicar onde saltar e foi superfácil.  O local é lindo e cheio de escadas, como não poderia deixar de ser.   E lá fui eu, toda animada com meu tênis novo, que não estava machucando meu joanete.

Comecei a visitar a parte egípcia do museu e logo, logo, fui chamada a atenção porque não poderia usar o flash da máquina, para não estragar as peças.... eu havia lido qualquer coisa nesse sentido, em algum site, mas tinha me esquecido.  Aí, sentamos eu e o guarda pra ver onde ficava o botão que desligava o flash na poderosa que eu comprei.... kkkk.... só eu mesma.... 
Nesse vai-e-vem, já deu vontade de ir ao banheiro.  Já voltei pra um lugar onde não era o que eu tinha parado... Gente, é tanta sala com entradas e saídas que não dá pra saber.  Coluna começou a doer... quer saber de uma coisa:  dane-se o resto... eu vou pegar as minhas coisas e vou  embora.  Não adianta, não sirvo mesmo pra ser tourista a pé... só de carro.

E olha que eu até pensei em ir até o Central Park, pra poder matar dois coelhos com uma cajadada só.

Bem... descobrir como sair de lá era o meu problema atual.

Comecei a ver os sightseeing ônibus e peguei um que não pôde me levar até a rua do meu hotel, deixando-me na 50.  A rua do museu é a 84. 

Vi que poderia almoçar por ali mesmo, entrei na pizzaria FAMIGLIA, que me pareceu ser bem conhecida e famosa.  Como andava meio enjoada e comi pizza há duas noites, fugi da pizza e fui no macarrão à marinara.  Simples espagheti com molho de tomate natural.  Lutei, o tempo todo, com o recepciente de queijo ralado, e ainda tive que botar sal, já que estava totalmente insosso.

De lá, voltei de metrô e, como havia descoberto que na rua do hotel tem um dunkin' donuts', mandei ver, já que não vou sair pra jantar.

Fui ler meus e-mails e descobri que terei que ir no BROOKLYN, pegar um celular comprado por um amigo do meu irmão, que não vai chegar a tempo no hotel.  Mas acho que deixarei pra segunda-feira.  Amanhã só devo sair mesmo pro CIRQUE DU SOLEIL à noite.  Ando muito cansada.  Preciso dormir mais.  
Inté.

Ontem decidi ficar relaxando no hotel.  O corpo tava pedindo. Dormi um pouco à tarde e, depois, passei o resto do dia no que eu mais gosto de fazer:  ficar no computador, organizando minhas coisas.  Inclusive, matando as saudades da nossa língua querida, ouvindo pela Internet jogos de futebol, na CBN.

Decidi arrumar a mala grande, já que ando desconfiada de que tudo que tenho que guardar não vai caber na mala.  Ainda não me convenci de que vou conseguir guardar tudo.  Minha mala grande já deve estar com 50 k, ou mais.  Só posso levar 3 malas de 32 k cada.

Quando você não quer, aí mesmo é que o tempo vôa.  Vamos ver na terça-feira, já que fiquei sabendo que faço o check-out ao meio-dia e meu vôo é só 9h25 da noite.  O hotel guardará as malas para mim nesse período.  A American Airlines manda chegar 3 horas antes.  Mas, sem estresse, sairei com 4 a 5 horas de antecedência, i.e., no mais tardar às 5 horas da tarde.  Assim, ficarei do meio-dia até às 5 contando quem entra e sai do hotel.

Combinei com o meu irmão que pegaria a encomenda do amigo dele na loja.  Para desespero meu, a loja fica no Brooklyn, longe pacas.  Tipo assim:  você está hospedada em Copacabana e a loja é em Niterói.  Terei que atravessar a ponte do Brooklyn. Vou pegar um metrô e depois um táxi, bancado pelo rapaz.  É que ele comprou um celular em NY e, 3 dias de Brasil, alguém passou e levou o aparelho enquanto ele falava na rua.  Aí resolveu comprar outro e informou errado a data da minha volta.  Conclusão:  viajo no dia 14 e ele informou que era no dia 15.  Cara azarado, eu hein!!!

Hoje o dia está nublado.  Dei umas voltas pelas redondezas.  Já estou me familiarizando melhor com o entorno do hotel.  O problema dessas caminhadas é que vc sempre vê algo pra comprar.  Aiii... uiiii... que peninha.  As lojas abrem aos domingos.  Mesmo assim comprei outra crocs, agora preta.  29,99 sem a taxa.  A primeira é azul, mas não marinho, nem claro... acho que se chama celeste... ô sapatinho danado de gostoso pra se andar.  É com ela que vou ao Cirque du Soleil daqui a pouco.  Não quero nem saber... E tem mais.  Boto uma meia e vou na executiva de CROCS... kkkkkkkkkkkk  Num guento, gente.  Danem-se convenções.  Farei o que melhor me convier.

Nas andanças de hoje, passei perto do EMPIRE STATE, que é pertinho do hotel. Olhei, olhei (estava sem máquina) e pensei... será que vale a pena (interrogação).  

Dinheiro curto, passei a comer coisas baratinhas.  Não vão pensar que estou passando fome.  Não, não estou.  Visitei o famoso KFC,  restaurante especializado em vender galinhas à milanesa.  Gostei muito.  Trouxe algumas strips (tiras) para comer à noite.  

Não parece, mais a cada saída do hotel, na volta gasta-se 20 de táxi, 5 de refrigerante dentro do teatro - eles servem num copo especial com tampa que dá pra guardar de lembrança - (como a gente anda muito e o calor é enorme tem que beber algo), outros tantos de janta, fora o metrô na ida.

Bem... conto as novidades do Cirque du Soleil quando voltar.

Assistindo ao Tony Awards, na tv americana.

Acabei de chegar do Cirque du Soleil, no Radio City Music Hall.  O teatro, antigo, é lindo de morrer.  Posso imaginar o must que era nos anos dourados.  Pena não ter levado minha máquina.  Mas como eu sei que é proibido, quis evitar qualquer problema... só que todo mundo fotografou de alguma maneira.  Mas não me deixaram entrar com uma lata de coca... agora, muita gente com bebida alcóolica em seus copos sentados dentro do teatro.     
A cortina do teatro é algo sensacional.

Realmente, é um espetáculo fantástico.  Cada acrobata, em sua especialidade, dá um show.  A destacar um moça que faz malabares com 4 bolas ou mais em cada mão e um que faz um número de dança num círculo, com imagem diluída, como se fosse fumaça,  transmitida numa cortina na parede, e que de um spaghetti, levanta sem apoio das mãos.   O cenário é magnífico.

Sentei na primeira fila do mezanino (segundo andar) e pude reparar:  todo mundo com seu celular navegando.  Incrível.  Poucos sem celular.

Voltei de metrô para economizar.  Mas ele não estava muito cheio e deu um pouco de medo.

Amanhã, parto para o Brooklyn.  Vamos ver.. vou levar a máquina.  Acredito que conseguirei tirar boas fotos.
Boa semana a todos.
Bem, dizer que saiu tudo errado, talvez fosse um exagero.  Mas fui a Brooklyn e não resolvi o problema do telefone do Wanderson.

Com o google maps, grande instrumento, a moça da recepção do hotel me ensinou direitinho como chegar até o endereço.  Peguei o metrô Q, andei 14 estações, saltei na rua M e fui atrás do número 1316.  Segundo o google maps, bastaria andar 2 minutos.  Tiro e queda.  Segundo a moça do hotel, que telefonou pro local para confirmar horário de abertura, a mensagem que havia no telefone era que abriria 10h30.  Ok.

Pra minha surpresa e angústia, o que vi no endereço foi um restaurante e uma porta ao lado, toda trancada, como se não morasse ninguém lá.  Não havia nem uma propaganda externa da loja.  Assim que apareceu alguém no restaurante, perguntei e a resposta que obtive não foi nada animadora.  Parece que o local é residência do camarada.  Talvez ela seja autônomo, ou um representante avulso da loja.  E fiquei sabendo que ele nunca estava lá. 

Pensei:  vou ter que ligar pro meu irmão pra ele entrar em contato com o Wanderson e saber o que fazer.   Mesmo tendo contratado o roam internacional da Oi, a porcaria não funciona.  Ou eu estou sendo muito tapada e não consigo usar meu telefone aqui.  Eu estava num quarteirão só de lojas de judeus, já que todos usavam kipá.  Tentei descobrir algum telefone público e não achei.  Aí sugeriram que em uma das lojas eu poderia adquirir um cartão de telefone e lá fui eu.  5 dólares paguei e não encontrava onde usar.  Fui parar numa padaria, onde o dono foi um pai pra mim.  Apesar de sério, foi muito prestativo.  Tentou ligar pra mim e depois de várias tentativas consegui falar com meu irmão.  Fiquei esperando o retorno dele e como não retornou, decidi voltar pro Hotel, para que pudesse me comunicar com ele por e-mail.  Detalhe da volta: tive que pegar o metrô e andar mais uma estação e depois saltar e atravessar a estação para a outra pista e pegar um outro subway.

Voltei frustrada.  Perdi o dia, praticamente.  Cheguei tão cansada que desmaiei na cama e tirei aquele cochilo, não antes de comer meu sanduíche de salada de galinha que estava muito gostoso.

Acordei e fui dar uma volta. 
Tentei ver meu saldo do cartão de débito, já que meu irmão ficou de depositar mais 200 dólares.  O desgraçado do site não quis aceitar minha senha de jeito nenhum.  Só no Brasil poderei resolver isto.   Quanto ao dinheiro, ele deve ter depositado tarde.  Estava fazendo as últimas compras de uns batonszinhos básicos da Revlon, tentei pagar e não tinha saldo.  Legal!!!!  A sorte é que ainda tinha alguma coisa na carteira.

Não foi tão fácil assim, como eu pensava, achar roupas 3XL.... Pois é... só entro nesse tamanho.  E todo mundo dizendo:  não leva muita roupa, compra tudo lá.  É ruim, hein!  Quase fico sem ter o que usar.  Mas hoje consegui achar umas camisetas bem em conta.  Calça comprida, nem tentei.  Muito complicada a numeração deles aqui.  

Resolvi fechar as malas hoje pra ver - decepcionante.  Vou ter que levar uma sacola de compras na mão, com uma caixa meio grande do meu irmão, pois não coube tudo nas malas.    

Amanhã já confirmei táxi pra me pegar às 16h30, 17h30 hora do Brasil.  E vou pro aeroporto, despachar tudo, ansiosa e cruzando os dedos pra não ter excesso de peso.

Minhas costelas doem quando eu tusso.  O ar seco resseca tudo:  cutículas, nariz, é um horror!  Agora entendo porque todo mundo anda com uma garrafa d'água na bolsa, e vai bebendo aos poucos.

Nas fotos anexas, tem duas de um passarinho que havia caído na hora em que eu passava lá no Brooklyn, me assustando.  Veja se vocês descobrem onde está o Wally...

As outras fotos tirei pra provar ao rapaz que estive no local.

Galera amiga, olha eu aqui teclando num baita computador gratuito, dentro da sala VIP da American Airlines.

Quem for viajar algum dia, junte para comprar uma passagem na executiva:  tem todas as mordomias possiveis.  Malas ja entraram e eu nao paguei excesso... Primeiro obstaculo ultrapassado.

O taxi que viria me trazer deu o bolo, sem me avisar.  A recepcionista do hotel logo arranjou outro e deu uma chamada no motorista que, ontem, havia confirmado a vinda, quando liguei.  A sorte e que eu sou ``adiantadinha`` e alem das 3 horas adiantadas, coloquei mais 2 horas.  Foi a minha sorte.  Levamos, com o trafego do final do dia, de Manhattan ate o JFK, exatamente 2 horas.

Estou voltando com 1 dolar na carteira... kkkkkkkk... que pobreza.

Espero estar aterrissando amanha por volta das 8h40.

Cheguei ao Brasil após um vôo tranquilo.  A ansiedade era só pelo lance da alfândega.  Não deu outra.  Eles estão passando as malas dos passageiros por um raios-x, onde identificam algum objeto metálico, que chama a atenção.  Principalmente em vôos de N.York e Miami.  No meu caso, mesmo levando alguns aparelhos eletrônicos nas malas grandes, eles só pegaram minha mochila, onde estava justamente o computador.  Pediram a nota, caso contrário, iriam procurar preço na internet.  Mostrei a nota e tive que pagar R$ 300 e poucos reais de taxa.  Menos mal.  Ainda bem que não viram minha máquina fotográfica, que estava dentro de uma bolsa, pendurada no meu ombro, jogada pras costas e meio tampada pelo casacão de chuva que estava usando.

Apelei pro meu irmão que transferiu para o Banco do Brasil na hora... caso não tivesse, teria que deixar o computador lá e voltar pra pagar em outro dia.

De bom nesta viagem foi conhecer outros costumes, tomar conhecimento das limitações do meu corpo e assistir ao show dos Jersey Boys.  Com tempo, vou tentar enviar as melodias pra vocês, mas não prometo.

Agradeço a paciência dos amigos e amigas de ler sobre minha viagem.

Tão logo baixe as fotos do Gustavo recebendo os presentes e algumas que tirei, envio a vocês.

sexta-feira, junho 03, 2011

RINITE OU RESFRIADO?

Chegou o grande dia.  Amanhã embarco pra Nova York, às 20h50. Pra perturbar o ambiente, a rinite me atacou nesta semana e hoje acho que estou é resfriada.  Acordei à meia-noite, toda cheia de secreção.  Hoje estou com muita coriza e, agora, espirrando muito. Tomei dois anti-alérgicos, Resprin... Se não adiantar, tô roubada.  Andar em avião assim não vai ser fácil.

É interessante:  já reparei que sempre que me estresso, quero dizer, saio de minha rotina sedentária em razão de algum evento que acontecerá, acabo adoecendo.

Tento, mas não consigo levar pouca roupa.  Não consigo usar uma roupa o dia inteiro e tornar a usá-la no dia seguinte.  Refiro-me principalmente a calças compridas.  Morro de medo de não encontrar algo pra usar lá, apesar de que sei que lá é o paraíso dos "plus size".  E ficar gastando dinheiro para lavar roupa, acho o fim da picada.

Vou tentar dormir, ainda mais que estou sozinha com o Gustavo.  Isto significa que lá pelas 5h00 ele já acordou.

A ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JÁ NÃO É MAIS A MESMA

Olhem só que absurdo.  Estou indignada!
Retirado do Blog da Cidadania - Eduardo Guimarães


"A Academia Brasileira de Letras (ABL) acaba de eleger Merval Pereira para a cadeira número 31 da instituição, em substituição ao escritor Moacyr Scliar, falecido em 27 de fevereiro.
Merval escreveu dois livros em sua caudalosa carreira literária. Um deles no ano passado, esculhambando Lula.
Abaixo, a lista de alguns dos literatos que a ABL, ao longo de sua história conservadora, preteriu em favor de “imortais” da estirpe de um ex-presidente José Sarney ou de um cirurgião plástico como Ivo Pitanguy ou, agora, de um Merval Pereira:
Carlos Drummond de Andrade
Cecília Meireles
Clarice Lispector
Erico Veríssimo
Lima Barreto
Mário Quintana
Monteiro Lobato
Vinicius de Moraes
Também não participaram da Academia os escritores Jorge de Lima e Gerardo Melo Mourão, indicados ao Prêmio Nobel de Literatura.
A boa relação da ABL com a ditadura militar é vista até hoje como relativa ao pedágio ideológico que vige na instituição.
Posições políticas, compadrios, high-society, interesses econômicos… Um livro explica a influência desses fatores na ABL: Academia Do Fardão e Da Confusão (Geração Editorial), do escritor Jorge Fernando.
A ABL “imortalizou” oligarcas endinheirados, playboys e, agora, os idiotas. Pensando bem, faz sentido."