quarta-feira, abril 06, 2011

ESTE 6 DE ABRIL VAI FICAR NA MEMÓRIA

Há muito esperava pelo que aconteceu hoje:  consegui o visto no Consulado Americano e saiu o tão esperado formal de partilha do inventário de minha mãe.  Agora é esperar pelo fim do processo do precatório.

Para se ter uma ideia do que é a maratona para se conseguir um visto de turista americano, segue um pequeno roteiro:

- paga-se R$ 38,00 para se ter acesso ao questionário e agendamento da entrevista;
- as entrevistas no Rio de Janeiro são marcadas, em média, pra 60 dias;
- preenche-se o enorme questionário,imprimindo-o;
- tira-se foto especial;
- paga-se uma taxa de $ 140,00;

Aconselho fazer um dossiê sobre sua vida pessoal e profissional completo, com o risco do entrevistador nem olhar uma página sequer.

Havia 2 horários disponíveis para a entrevista:  8h30 e 9h30.

Aconselham chegar meia-hora antes.  Marquei minha entrevista para as 9h30, mas às 8h10 já estava diante de uma fila que deveria ter umas 500 pessoas.  

Celulares não entram no Consulado.  Organizaram (?), então, um guardador de celulares em frente à fila.  Cobram R$ 4,00 por aparelho.  

A fila andou bem rápida.  Ao nos aproximarmos da entrada, funcionárias da embaixada pedem seu passaporte, grampeiam a 1ª folha do questionário que se preenche antes da entrevista, pedem para você tirar a capa do passaporte (se colocar, como eu coloquei).

Dirigimo-nos à revista pessoal já dentro do Consulado.

Somos encaminhados a outro recinto, onde tem muitas cadeiras.  Lá, há um balcão onde pegamos uma senha (não esqueça de guardá-la, pois precisará dela nos Correios), cujo número será chamado, sem muita demora.

Em seguida, fomos a um balcão para a leitura de nossas digitais.

Dali, partimos para outro setor, onde existiam cabines abertas, onde o entrevistador fica separado do imigrante por um vidro. Falam através de um microfone. No meu caso, tudo que o homem perguntava, eu não entendia e tinha que pedir para ele repetir.

Para mim, ele perguntou, praticamente sem tirar os olhos da tela do seu computador, que estava à sua direita:  se já havia viajado para o exterior, qual a minha renda total; e, uma outra, que não me lembro.

Daquele setor, retornamos ao salão onde pegamos a senha.  Lá, recebemos instruções para nos dirigirmos a uma agência dos Correios, para pagamento da taxa de sedex, que é o modo como vamos receber o passaporte já com o visto.  Paguei, por sedex normal para Icaraí, algo em torno de R$ 28,00.


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