sábado, agosto 18, 2007

Após o susto que levei com Rayme na quarta-feira (ela passou mal enquanto eu estava no vôlei, e a faxineira do edifício foi me chamar), ontem foi o dia de minha mãe passar mal. Às quatro horas da manhã, recebo telefonema da acompanhante Marluce (na foto ao lado), dizendo que ela não estava passando bem e havia chamado a ambulância da UNIMED, que achou melhor interná-la. Fico impressionada com a minha mãe.
Ela é uma pessoa extremamente conformada. Nunca a vi revoltada por motivo de alguma doença. Em todas as suas internações, principalmente em CTI's, como agora, ela leva na maior tranqüilidade. Até parece que está num resort, num spa.... Se fosse eu, já estaria reclamando que não tem televisão, etc. E ela está, aí, sorrindo, apesar da pneumonia e infecção que foram diagnosticadas.
A Clínica Santa Maria, em Laranjeiras, é bem simples, mas era a única com acomodação disponível. Pra mim, ela ficou meio contramão, pois de Niterói até lá, é um bom pedaço, além do que, o ponto do ônibus na ida fica bem distante.

No CTI (achei um pouco bagunçado, pois era a hora das visitas), quase 100% dos leitos eram ocupados por pessoas de idade. Isto me levou a pensar: como a população idosa está aumentando. E como é triste terminar a vida daquele jeito: velhinhos entubados, magrinhos... afe... quanta tristeza naquele ambiente. Deprimente. Não vejo a hora de minha mãe ir para um quarto.

O coração da Margaridinha está bem fraquinho e, acredito, sua vida está por um fio. E este fio vai arrebentar a qualquer momento. Estou tentando me conformar, mas, sei que na hora D, será difícil. Estamos aguardando o dia 13 de setembro próximo, quando fará 84 anos.

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